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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fluência em outras línguas amplia possibilidades de emprego e salário



“Cada vez mais muitas empresas estão buscando profissionais que tenham uma fluencia na língua inglesa, não que não exista mercado de trabalho para quem não fala para quem não fala inglês, mas em alguns momentos ele é essencial”, diz Shizumi Torres, coordenadora de RH.

“Você já ficou fora de um emprego por não saber inglês?”, pergunta a repórter.

“Com certeza já! Você tem que ter algo mais qualificado no currículo. Ai você não tem... Fica mais difícil na hora de emprego!”, comenta Maria Aparecida, auxiliar de montagem.



Nem sempre o inglês é o grande vilão na hora da seleção para uma vaga no mercado de trabalho. Pesquisas revelam que o domínio de outra língua é o 15º fator de consideração durante um processo de contratação. Dependendo da carreira, a experiência técnica, a formação acadêmica e até o entusiasmo do candidato contam mais.

“Quem não fala inglês tem grande chance de ficar fora do mercado?”, pergunta a repórter.

“Ficar fora do mercado não, mas talvez aliada com a ambição que esta pessoa tem, sim terá uma limitação de crescimento no mercado brasileiro. As empresas, principalmente as multinacionais brasileiras, exigem um nível de inglês de quase todos os funcionários. Já fazendo a primeiras seleção nos programas de trainee e estágio”, Gijs Van Delft, diretor de empresa.

Foi o inglês fluente de Thaís que garantiu um emprego como assistente executiva em uma multinacional americana.

“Existe um contato muito grande telefônico, visitas, traduções de comunicado”, comenta Thaís Cristina Moreno, assistente executiva.

Márcia não via oportunidade no Brasil justamente por não falar inglês. Foi morar nos Estados Unidos. “Juntei todas as minhas economias para poder sair do país para ter essa oportunidade de estar inserida no mercado de trabalho e numa função melhor”, declara Márcia Rosana, secretária.

Um estudo com executivos mostrou que quanto maior o cargo na empresa, maior deverá ser o conhecimento de inglês. Por exemplo, para quem está na presidência o domínio chegou a 43 %. Para diretores, já caiu para 33 %, gerentes 27,5 % e supervisores só 11,8% dominavam o idioma.

E em muitas cargos é preciso ter um inglês ainda mais avançado, com vocabulário voltado para a área. “Em algumas funções sim, principalmente na área de engenharia, tecnologia, mercado financeiro, são mercados onde o inglês técnico é obrigatório”, explica Delft.

O diretor da empresa tem um sotaque meio diferente porque ele é holandês e está no Brasil há seis anos. Para estar aqui, teve que se dedicar muito e estudar bastante a nossa língua. Uma prova de que é sempre possível aprender um novo idioma.

“Escutar muito. Perguntar muito, não ter medo, e a principal coisa: coloque a televisão no idioma que você quer aprender. Aprendi vendo novela”, revela o holandês.



Fonte: Globo.com/jornalhoje

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